2 de mai. de 2010

Dia de Glória

Hoje a nação está em festa. É um dia maravilhoso, festivo. O galo conquistou seu quadragésimo título mineiro. Como eu estava em BH cogitei a possibilidade de ir ao Mineirão, mas desisti. Sorte minha: cambistas vendiam ingressos por 150 reais – o preço comercializado na bilheteria era 25 reais – preço absurdamente inflacionado.
Perdi os 15 minutos finais da segunda etapa e com eles o grande lance da partida: o gol do grande ídolo Marques Batista de Abreu. Eu já havia comentado com alguns amigos que não sabia qual seria minha reação se o Marques fizesse um gol na final e, no final das contas, a única coisa que fiz foi sorrir e falar com o taxista que dirigia ao meu lado. Assim que entrei na rodoviária não procurei informações de onde pegaria o ônibus, mas sim algum sujeito com a camisa do Galo e dizer: “Parabéns Campeão”! E assim o fiz. Depois recebi uma emocionada ligação do meu pai, como eu gostaria de poder ter dado um abraço campeão nele assim que o gol saísse.
Agradeço enormemente meu pai por ter me ensinado a ser atleticano. Há quem diga que você nasce atleticano, não se torna, mas por via das dúvidas agradeço a ele. A vida teria menos graça se eu torcesse pra qualquer outro clube afinal eu não sentira toda a emoção que esse gol me proporcionou. O Marques é o grande ídolo da minha geração, está em fim de carreira, e um gol nesse momento foi maravilhoso por dois motivos: primeiro por ser o gol do título, segundo por ser um “cala a boca” pra todo mundo que criticou, ironizou ou disse que ele era um ex-jogador em atividade.
Finalizo dando honra do mérito, ou seja, parabéns aos campeões: jogadores, diretoria, Luxemburgo – melhor técnico do Brasil, e aos torcedores, em especial, meu pai, Bryann, Luan e Amanda¹³.

2 comentários:

Amanda Cabral disse...

Ser atleticano ultrapassa, qualquer entendimento, qualquer sentimento, qualquer noção de amor !
Beijinho atleticano :*

Luan disse...

Olê Marques (L)

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