24 de nov. de 2010

Nossos artistas estão ficando velhos. Acho que cheguei um pouco atrasado ao mundo, deve ser por isso que prezo tanto pela pontualidade. Gosto do velho, estou atrás de épocas que não vivi, apesar de saber que estou aqui, cravado fisicamente, no século XXI - que poderia ser chamado de século virtual. O que será de nós quando nossos Tropicalistas, por exemplo, se forem? Me entristesse pensar nisso. Surgem novos artistas mas eu prefiro aquele cd do Chico, do Caetano, da Bethânia lançado em setenta e poucos. Mas o tempo está passando para eles, assim como passou para Brigitte Bardot. Quando eles já não mais estiverem aqui, suas obras ficarão. Isso serve de alente porque sem eles ficará mais difícil de suportar esse mundo de gente vazia.

2 comentários:

Brenda Cristina disse...

Esse atraso de nascença fez você ter toda essa percepção, de sentir essa pura saudade, essa necessidade. Sentir a nostalgia. Daquilo em que você não viveu, mas vive e sonha. Aquilo que não foi perdido; e muito menos apagado pra você.Está mais presente do que nunca. (Quando fui ler, antes fiquei a imaginar o tiulo, imaginei ''ausência''. Não é que foi? Seu titulo está ótimo. Não mude. Impressionou-me)

Brenda Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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